As técnicas de respiração são o segundo recurso mais utilizado pela população adulta norte-americana como estratégia complementar nos tratamentos de saúde (Neves, 2011).
Quando falamos na complementaridade, ressaltamos a importância de conversar com o profissional que te acompanha sobre o interesse em utilizar qualquer técnica complementar como estratégia terapêutica - dentro ou fora do contexto clínico.
Como faz?
Quem já praticou pilates provavelmente conhece essa técnica de respiração. Lembra daquele treino de colocar as mãos no umbigo e no peito? A gente vai fazer isso de novo, como se tentasse inspirar o máximo de ar possível pra encher a barriga, mas sem tentar congelar o movimento do peito. Se minha explicação ficou confusa, você pode acompanhar esse vídeo.
No início pode ser que pareça que não cabe tanto ar quanto os segundos de inspiração solicitados, mas o objetivo é que com algum tempo de prática sua consciência corporal e o controle sobre a respiração aumentem, o que resulta numa respiração mais lenta, profunda e regular. Alguns autores defendem a razão 6:6 - 6 seg de inspiração e 6 de expiração, outros que você encontre o ritmo mais adequado e teste outros ao longo do tempo - p.ex: 4:6 e 12:12 (Neves, 2011).
Benefícios
Os benefícios são bem amplos, mas em resumo tem-se: “estabilização do sistema nervoso autonômico, aumento da variabilidade da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial (sístole e diástole), aumento da função pulmonar, aumento da função imune, aumento do fluxo de sangue e linfa, melhora da digestão, melhora da qualidade e padrão do sono e aumento do bem-estar biopsicossocial e qualidade de vida.” (Neves, 2011).
Para mais informações consulte o nosso guia dos domingos de descanso.
Referência
Neves, A. R. N. (2011). Técnicas de respiração para a redução do estresse em terapia cognitivo-comportamental. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa, 56(3), 158-168.
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